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26 de março de 2013

O avanço das gerações. Ninguém segura mais estes jovens/adolescentes.



               Nos últimos 50 anos é possível observar o grande avanço das gerações, causando diferença para o convívio das pessoas conforme sua “época” de nascimento. Iniciamos com a geração “baby boomers”, que começou após o término da 2ª guerra mundial. Essa geração é formada por pessoas mais experientes, que possui suas expectativas, deveres, segurança e responsabilidade com seu emprego, pois trabalham por um longo período dentro de uma única empresa.

A partir da década de 60/70, começou a geração “X”, marcada por um pequeno avanço da tecnologia e principalmente por pessoas que não se adaptaram a essas mudanças. Outro acontecimento que marcou bastante essa época foi uma infecção viral sem cura, a AIDS.

Geração “Y” é composta por pessoas que nasceram a partir dos anos 80. Estes jovens possui uma variedade de características: profissionais voltados para o prazer e com objetivo de subir na carreira rapidamente, impacientes, estão sempre querendo mudar de emprego, conseguem fazer várias coisas ao mesmo tempo. São pessoas cheias de energia, com várias ideias e com muita vontade de inovar.

A partir dos anos 90, estamos na geração Z, composta por jovens/adolescentes impacientes e que ficam irritados ao extremo por qualquer motivo. É com grande facilidade que fazem várias coisas ao mesmo tempo, eu, por exemplo, consigo ter atenção para a televisão, pintar a unha e conversar com a família, às vezes, limpo a casa, ouço música e falo no celular ao mesmo tempo. Percebo que o meu noivo que pertence à geração “Y”, não possui essa facilidade, consegue fazer apenas uma coisa por vez.

A tecnologia avança rapidamente, fazendo com que a comunicação entre esses jovens/adolescentes ocorra com frequência, não sendo mais utilizado o diálogo e sim o celular, tablete, facebook (internet). Toda essa era tecnológica, “acaba” com os diálogos entre família, nas casas não há muita conversa, apenas pais fora de casa trabalhando e filhos navegando na internet ou jogando vídeo game. O que contribui muito para esse “fim das conversas de famílias”, são os próprios pais, que na maioria dos casos, preferem trabalhar e para preencher sua ausência, compra um novo aparelho para seu(sua) filho(a) se “entreter” em casa.

Observando essa geração, podemos pensar que no futuro sofrerão para trabalhar em grupo, pois a tecnologia e a forma que foram educados os tornam cada vez mais individualistas. Com essa situação, surge uma questão: Como os professores deverão trabalhar com este público? Vai ficar difícil “agradar” todas as vontades dos alunos nascidos nesta geração, mais o professor pode se esforçar planejando aulas que busque motivar os educandos, utilizar da mídia para se atualizar constantemente, sendo possível uma conversa agradável e uma melhor relação entre professor/aluno.  

Um bom pedagogo deve aproveitar os conhecimentos, habilidades e competências de seus alunos e buscar planejar suas aulas se baseando na realidade do grupo. É importante que o professor utilize também de espaços alternados, não deixando a aula ser “monótona”.

Acredito que a geração “Z” ainda dê para “contornar” mais o que será que podemos esperar da próxima geração?


                Acadêmica: Paôla Hespanhol Pedro
Licenciatura em Pedagogia - 7° semestre.

2 comentários:

Paula Palhares disse...

Incrivel como as gerações são tão evidentes na sociedade e principalmente no mercado de trabalho! O QUE NÓS ESPERA PELA FRENTE?

Edla Yara Priess disse...

É muito bom poder entender como a humanidade tem evoluido e assim podemos nos localizar e conviver melhor com todos!